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Confesso que o Metro de Lisboa não faz parte da lista das minhas coisas preferidas. É um meio de transporte feio e a evitar sempre que possível. Primeiro porque anda debaixo da cidade e a paisagem, ao longo dos túneis é deprimente e monótona. Depois porque é uma fonte de ruído que raia a obscenidade. Ele é motores, é rodas a chiarem nos carris, é aqueles apitos irritantes que anunciam o fecho e abertura das portas. E o cheiro? Quando não é pior, cheira a restos de comida, a mofo, a óleo, a sujo.
Resumindo: a única vantagem que lhe encontro é ser uma forma rápida de atravessar a cidade, embora obrigue a palmilhar muitos corredores e trepar muitas escadas.
Quer dizer... vantagem, quando funcionam, porque hoje, mais uma vez, não havia Metro.
Não vou falar da greve desta manhã.
Mesmo que as reinvindicações venham alguma vez a ser aceites, justificando o transtorno causado, os trabalhadores nunca mais se vão livrar das pragas que os utentes lhes rogam nestes dias. Podem passar a receber horas extraordinárias mas vão gastar tudo em bruxas ou medicamentos a julgar pelos comentários que ouvi.
Mas é claro que a greve também me afectou: levei mais tempo a chegar e tive que mudar de transporte a meio caminho.
Assim, fui obrigada a cumprimentar a cidade do alto do jardim de S. Pedro de Alcântara e depois descer aos Restauradores com a ajuda do Elevador da Glória.
Que chatice...